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Rebeldes têm laços profundos com Moscou

DO "NEW YORK TIMES"

"Vá para baixo da ponte e prepare os atiradores", diz o líder rebelde Yuri, que dá apenas o primeiro nome, para um ex-paraquedista ucraniano.

Yuri comanda a 12ª Companhia, parte da autoproclamada Milícia da República do Povo de Donetsk, força rebelde até então desconhecida.

Em abril, o grupo tomou prédios públicos no leste da Ucrânia e, até o último sábado, manteve como prisioneiros uma equipe de inspetores europeus.

Yuri era um dos envolvidos nas invasões. Mas, mesmo com a máscara abaixada, muitas das suas motivações permanecem obscuras.

Ele, que aparenta ter 50 anos, é um tradicional ucraniano da sua geração que vive no leste. Sobreviveu ao colapso soviético para ser dono de um pequeno negócio em Druzhkovka (cerca de 25 quilômetros de Slaviansk).

Ter sido um dos comandantes das forças soviéticas no Afeganistão nos anos 1980 faz dele tanto um autêntico local como um representante do Kremlin.

Os rebeldes da 12ª Companhia aparentam ser ucranianos, mas, como muitos na região, têm laços profundos com a Rússia. São veteranos dos exércitos soviético, ucraniano e russo, e alguns possuem famílias do outro lado da fronteira. Um emaranhado de identidades e lealdades.


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