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Clérigo britânico é considerado culpado de terrorismo pelos EUA

Imã Abu Hamza foi detido em Londres e pode ter prisão perpétua

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O clérigo radical Abu Hamza al-Masri, ex-imã de uma mesquita em Londres, foi condenado nesta segunda-feira (19), em um tribunal federal de Nova York, por 11 acusações relacionadas ao terrorismo.

Entre elas, estão a participação nos violentos sequestros de 16 turistas americanos, britânicos e australianos no Iêmen em 1998 --ação que levou à morte de quatro deles­-- e a tentativa de criar um campo de treinamento terrorista no Oregon. Ele poderá pegar a prisão perpétua.

A decisão põe fim a uma batalha judicial de uma década. Preso em Londres em 2004, depois que os EUA já tinham pedido sua extradição, o clérigo britânico nascido no Egito chegou a ser julgado e condenado pela Justiça britânica por crimes como incitação ao ódio racial e ao homicídio. Abu Hamza, 56, ficou preso no Reino Unido até 2012, quando foi extraditado para os EUA.

Para seus advogados, no entanto, a sentença se baseou apenas nos sermões do réu --que chegou a chamar Osama bin Laden de herói--, e não havia provas de seu envolvimento nas ações citadas. Na semana passada, o clérigo, que deve recorrer, testemunhou, negando as acusações.


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