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Jovens em Kiev esperam de novo líder laços com UE

DO ENVIADO A KIEV

A estudante de odontologia Maria Dovmantovich, 19, votou pela primeira vez no domingo (25). Diz que não foi no virtual vencedor, Petro Peroshenko, nem na segunda colocada, Yulia Timoshenko.

Não quis falar em quem, mas admitiu a torcida para uma vitória imediata do magnata do chocolate: "Como ele deve ganhar de qualquer jeito, é melhor que tenhamos logo um presidente para tentar estabilizar nosso país".

Nascida na região de Rivne, a 300 quilômetros de Kiev, Maria é da geração de jovens ucranianos anti-Rússia --muitos com inglês fluente-- que aposta numa aliança comercial com a União Europeia para que um dia o país integre definitivamente o bloco europeu, abrindo as portas da região para ela e outros colegas.

"A Rússia não nos oferece essa chance a longo prazo", diz.

Logo depois dela, na mesma seção, votou o estudante Ivan Telychkun, 21. Ele escolheu Poroshenko --"por ser um homem de negócios, pode estabilizar o país".

Fato é que Poroshenko nunca foi o sonho eleitoral dos ucranianos. Surgiu como alternativa diante da falta de novas lideranças capazes de tirar da crise uma Ucrânia frágil politicamente em meio a uma economia em declínio.

O novo governo precisará pagar nos próximos dois anos dívidas que somam US$ 35 bilhões, incluindo débitos --na área de energia-- com a própria Rússia. Em 2013, a economia interna diminuiu 0,3%.


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