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Órgão diz que tem condição de evitar invasões

DE SÃO PAULO

O Itamaraty não revela que dados foram roubados, mas admite que "informações sensíveis", embora "pequenas", possam ter sido acessadas pelos hackers.

"Sabemos que alguns sites de hackers têm divulgado pedaços muito pequenos de documentos que seriam do Itamaraty. Se tiveram acesso a informação confidencial e sensível, foram pedaços de informação", diz a assessoria do ministério.

Até janeiro, embaixadas brasileiras pelo mundo tinham contas de correio eletrônico próprias. Todas migraram à extensão @itamaraty.gov.br.

A esse processo de unificação somaram-se ainda os funcionários locais de cada embaixada, que não pertencem ao corpo diplomático. Isso pode ter ampliado a vulnerabilidade do sistema.

"Uma possibilidade é que tenham entrado no sistema só para demonstrar como é falho", diz um diplomata.

Ainda em 2012, foi criado o Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), que ganhou projeção depois das denúncias de espionagem mundial por parte da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) feitas pelo ex-agente Edward Snowden.

O CDCiber busca desenvolver ferramentas para proteger as comunicações e as informações consideradas estratégicas.

O Itamaraty afirmou que a investigação ainda não chegou a uma conclusão e que "os protocolos normais de segurança estão sendo adotados". "À medida que a tecnologia evolui e os hackers encontram novas formas de invadir, a área de segurança está sendo constantemente atualizada", disse um porta-voz da pasta.

Ainda segundo a pasta, "o Itamaraty tem todos os procedimentos necessários para evitar ataques de hackers".


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