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Câmara dos EUA aprova sanções contra a Venezuela

Projeto prevê punições como o congelamento de bens e o veto à entrada de autoridades venezuelanas no país

Medidas dependem ainda de votação no Senado e da assinatura de Barack Obama, que deve vetar as punições

DE SÃO PAULO DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta (28) um pacote de sanções contra autoridades da Venezuela por supostas violações de direitos humanos durante as recentes manifestações contra o governo no país.

As medidas foram aprovadas com apoio de democratas e republicanos. Elas determinam que o governo Obama estabeleça uma lista de autoridades venezuelanas que serão proibidas de entrar nos EUA e sofrerão o congelamento de eventuais ativos em solo americano.

O texto segue agora para o Senado, onde sua aprovação é considerada mais difícil. Mesmo que receba o aval dos senadores, deve ser vetado pelo presidente Barack Obama. Texto semelhante, que também determina sanções contra altos funcionários da Venezuela, já foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores do Senado, e aguarda para ser votado no plenário.

Caso os textos aprovados pelas duas Casas sejam diferentes, eles serão submetidos a uma comissão que unificará as propostas.

O Departamento de Estado dos EUA já declarou ser contrário ao projeto e chamou possíveis sanções de "contraproducentes". O governo considera que as punições só devem ser aplicadas caso a negociação entre o governo Maduro e a oposição fracasse.

GOLPE

O governo da Venezuela anunciou ter encontrado um suposto plano para um golpe militar contra o presidente Nicolás Maduro. A idealizadora da ação seria a ex-deputada oposicionista María Corina Machado, cassada em março.

A acusação foi feita em uma entrevista coletiva por um grupo de políticos chavistas, segundo informou o jornal "El Universal".

Eles mostraram uma série de e-mails que alegam pertencer a Corina, nos quais estariam detalhes do plano, que incluiria também o assassinato de Maduro e outros líderes governistas. Não está claro como esses supostos e-mails foram obtidos.

A ex-deputada classificou a acusação de "infâmia".


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