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Sargento resgatado já havia deixado base afegã, diz 'NY Times'

Jornal cita relatório secreto do Exército sobre fugas anteriores de Bowe Bergdahl

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Um relatório militar secreto detalhando a investigação do Exército sobre o desaparecimento do sargento Bowe Bergdahl, em junho de 2009, diz que o militar já havia abandonado seu posto anteriormente tanto na Califórnia (durante o treinamento) quanto no Afeganistão, segundo o "New York Times".

Bergdahl foi resgatado no último sábado, após o governo dos EUA ter aceitado trocá-lo por cinco prisioneiros de Guantánamo ligados ao grupo radical Taleban.

O relatório de 35 páginas, concluído dois meses após o sargento ter deixado sua unidade, mostra que provavelmente ele se afastou de seu posto por vontade própria.

O texto critica as práticas de segurança, consideradas negligentes, e a má disciplina dentro da unidade.

Não existe ainda, porém, evidência sólida de que Bergdahl tinha intenção de abandonar permanentemente seus colegas no Afeganistão.

OBAMA

Ao ser novamente questionado sobre o polêmico acordo com o Taleban que levou à libertação de Bergdahl, o presidente Barack Obama disse nesta quinta-feira (5) que não se desculpará "de forma alguma".

Desde que Bergdahl foi solto, Obama vem enfrentando duras críticas da oposição pelos riscos assumidos na manobra e pelo fato de os esforços terem sido feitos para resgatar um possível desertor.

"Não me desculparei de forma alguma por trazer de volta um jovem para seus pais e por fazer o povo americano entender que ele é filho de alguém e que não vamos impor condições para resgatá-los [os soldados]", disse Obama, em entrevista coletiva em Bruxelas, ao lado do premiê britânico, David Cameron.

O presidente se disse "responsável por esses garotos" mandados para combate e reforçou que a Casa Branca estava "profundamente preocupada" com Bergdahl.


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