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Obama e Putin conversam sobre Ucrânia

Na comemoração do Dia D, na França, líderes se encontraram pela primeira vez e debateram a crise no país

Eles evitaram ser vistos juntos em público, e teor da conversa não foi revelado; líder russo falou ainda com ucraniano

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As comemorações dos 70 anos do Dia D, nesta sexta-feira (6), possibilitaram a Vladimir Putin e Barack Obama se encontrarem para discutir a crise na Ucrânia pela primeira vez. O líder russo também debateu um cessar-fogo com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

Segundo a Casa Branca, a conversa entre o russo e o americano ocorreu antes do almoço. "Foi uma conversa informal e não uma reunião bilateral formal", disse Ben Rhodes, assessor de Obama.

Os detalhes do diálogo não foram revelados, mas Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, disse que eles trocaram opiniões sobre a situação na Ucrânia.

Os dois já tinham conversado por telefone sobre o assunto, mas nunca pessoalmente.

O Kremlin também disse que Putin e Poroshenko, que toma posse neste sábado (7), concordaram em diminuir as tensões na região.

"Durante uma breve conversa, Putin e Poroshenko defenderam o fim urgente do derramamento de sangue no sudeste da Ucrânia e também ações militares por parte de amos os lados", declarou Peskov à imprensa russa. Este também foi o primeiro encontro entre Putin e Poroshenko desde que este venceu as eleições, no fim de maio.

CONSTRANGIMENTO

A comemoração do Dia D reuniu 19 líderes, entre eles a a rainha britânica, Elizabeth 2ª, o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel, além de Obama e Putin.

A data marca os 70 anos da invasão da Normandia pelos aliados na Segunda Guerra. Maior operação militar da história, foi um marco na vitória sobre os nazistas.

As desavenças entre Obama e Putin cresceram depois que a Rússia anexou a Crimeia, em março. Para impedir constrangimentos, os dois ficaram afastados no momento da foto oficial e evitaram se cumprimentar ou interagir em público.

Nos discursos, os políticos destacaram a importância da data. "O grito dos Estados Unidos, nosso compromisso com a liberdade, com a igualdade, com a liberdade (...) está escrito com sangue nestas praias", disse Obama.

Já Hollande fez um discurso pacifista ao abrir as comemorações. Ele prestou homenagem aos aliados, à Resistência Francesa e aos civis que morreram durante guerra. Estima-se que 12.500 aliados e 6.000 alemães morreram no Dia D.

"A França conheceu a barbárie, por isso faz o possível para preservar a paz em todas as partes, na África e nas portas da Europa", disse o presidente francês, em referência às intervenções militares francesas no Mali e na República Centro-Africana e às tentativas de Paris para evitar um conflito armado na Ucrânia.


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