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Ucrânia acusa Rússia de cruzar fronteira

Coluna de tanques e blindados russos invadiu território no leste do país, afirma governo ucraniano; Moscou nega

Novo presidente Petro Poroshenko diz a Putin que ação é inadmissível e telefona para líderes dos EUA e da Alemanha

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da Ucrânia afirmou nesta quinta (12) que uma coluna de tanques e blindados da Rússia invadiu território ucraniano no leste do país, entrando por pontos de fronteira controlados por separatistas pró-russos próximos da aldeia de Dyakove.

Segundo um porta-voz da Presidência ucraniana, o novo líder do país, Petro Poroshenko, telefonou ao seu colega russo, Vladimir Putin, e disse que a invasão dos tanques era "inadmissível".

A Rússia nega que tenha enviado os veículos à Ucrânia, e a acusação não pôde ser confirmada de modo independente por jornalistas.

De acordo com a agência russa de notícias Interfax, o ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov, relatou que uma "coluna" russa, incluindo automóveis e blindados, cruzou a fronteira, e três tanques se dirigiram a Snizhne, a 40 km de Dyakove.

Ainda segundo Avakov, dois desses tanques rumaram depois à cidade de Horlivka, mas foram interceptados por forças ucranianas, e "parte da coluna foi destruída".

De acordo com a agência Reuters, rebeldes pró-Rússia se apossaram de tanques em Snizhne, mas negam que sejam os veículos russos que atravessaram a fronteira.

A Ucrânia diz que mercenários russos têm entrado no país nos últimos dias para se somar às milícias pró-russas que combatem nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.

Em seu discurso de posse, em 7 de junho, Poroshenko propôs criar um "corredor para mercenários russos que queiram voltar a suas casas".

No mesmo dia, Putin ordenou reforços na vigilância da fronteira com a Ucrânia para evitar incursões ilegais. Kiev, porém, afirma que essa ordem não teve nenhum efeito, e os separatistas continuam recebendo provisões militares e reforços do país vizinho.

Também nesta quinta (12), Poroshenko conversou por telefone com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e a chanceler alemã, Angela Merkel. O ucraniano se disse disposto a negociar --mas não com os que chama de "terroristas"-- e anistiar os que não tenham "sangue nas mãos".

RESOLUÇÃO

Mais cedo na quinta-feira, o chanceler russo, Sergei Lavrov, tinha dito que os separatistas pró-Moscou no leste da Ucrânia estão prontos para um cessar-fogo, mas caberia a Kiev iniciar o processo.

Segundo agências russas de notícias, Lavrov também declarou que levará à ONU uma resolução sobre a crise da Ucrânia, mas não buscará autorização para enviar tropas para manutenção da paz.

O chanceler disse que a resolução se concentrará nas propostas incluídas no "mapa" para a resolução do conflito discutido com a OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação Europeia).


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