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Extremistas europeus são risco para EUA, diz Obama

Cidadãos franceses e britânicos, entre outros, têm se juntado a rebeldes no Oriente Médio

DA AFP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez uma advertência para a possibilidade de entrada no país, sem necessidade de visto, de europeus que seguem a causa da jihad ("guerra santa").

"Alguns europeus seguem a causa [dos insurgentes sunitas] e viajam para a Síria. Outros viajam para o Iraque, ganham experiência de combate e saem", disse Obama em uma entrevista transmitida neste domingo (29) pela rede americana de TV ABC.

Esses combatentes "têm passaportes europeus, que não precisam de visto para os Estados Unidos", afirmou.

De acordo com as últimas estimativas, cerca de 780 franceses viajaram à Síria para participar dos combates contra o governo de Bashar al-Assad. O Reino Unido contabiliza em 400 os britânicos que fizeram o mesmo.

Em caso recente, Mehdi Nemmouche, o francês suspeito de ter matado quatro pessoas no Museu Judaico de Bruxelas no último dia 24 de maio, havia passado mais de um ano na Síria, onde se juntou a grupos militantes, segundo o procurador de Paris.

Diante do risco, "devemos melhorar a nossa política de vigilância e o nosso trabalho de inteligência sobre o terreno", declarou o presidente americano na entrevista.

Em resposta à ofensiva dos insurgentes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante no norte iraquiano, Obama voltou a descartar o envio de tropas americanas. Os EUA enviaram centenas de assessores militares a Bagdá para ajudar as forças iraquianas.


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