Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ex-colega de Chávez em golpe defende saída de Maduro

Afastado do chavismo, militar aposentado Yoel Acosta diz que atual presidente não sabe fazer Estado funcionar

DA EFE

O militar aposentado Yoel Acosta Chirinos, parceiro de Hugo Chávez (1954-2013) na sua malsucedida tentativa de golpe em 1992 --seis anos antes de se eleger presidente da Venezuela--, defendeu nesta quarta (2) a renúncia do atual ocupante da Presidência, o chavista Nicolás Maduro.

"O presidente tem que renunciar para permitir uma saída desta crise tremenda. Acho que é preciso perguntar às pessoas o que elas querem --do contrário, vamos continuar com esta tragédia", declarou Acosta à agência Efe.

O militar, que afirmou ter apoiado Maduro nas eleições presidenciais de 2013, disse que a gestão dele, "herdeiro" designado pelo próprio Chávez, não foi capaz de fazer o Estado funcionar no país.

Com Chávez e outros integrantes das Forças Armadas venezuelanas, Acosta foi um dos fundadores do Movimento Bolivariano Revolucionário 200 (MBR200), que em 1992 tentou derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez.

Os golpistas foram anistiados pelo presidente seguinte, Rafael Caldera (1994-99), a quem o próprio Chávez sucederia após eleito, em 1998.

Em atrito com o chavismo há anos, Acosta chegou a pedir a saída do ex-companheiro de golpe em 2010. Em 2012, porém, ele renunciou à candidatura presidencial para apoiar a reeleição de Chávez.

Seu pedido pela saída de Maduro, porém, soma-se às recentes críticas de governistas e ex-governistas ao atual presidente. Demitido em junho, o ex-ministro do Planejamento Jorge Giordani acusou Maduro de não transmitir liderança e tomar decisões erradas na economia --cuja crise se acirrou desde 2013.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página