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Obama liga e cobra Putin por acordo antiarmas

Presidente americano diz a russo estar 'preocupado' com violação

Os dois líderes também teriam concordado em procurar uma 'solução política' para a crise no leste da Ucrânia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente americano, Barack Obama, conversou por telefone com o seu colega russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (1º) e, segundo comunicado da Casa Branca, voltou a cobrar a Rússia pelo cumprimento de um tratado de controle de armas assinado em 1987.

No começo desta semana, Obama enviou a Putin uma carta na qual acusava o governo russo de ter violado o chamado Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que proíbe as potências de lançarem mísseis balísticos ou de cruzeiro com alcance de 500 a 5.500 km. Não está claro quando a violação teria ocorrido nem de que maneira.

Conforme o governo americano, Obama "reiterou a preocupação com o cumprimento, pela Rússia, de suas obrigações sob o tratado INF [sigla em inglês]".

O comunicado do Kremlin sobre o telefonema, por outro lado, não inclui o tópico.

Foi a primeira vez em que os dois conversaram desde o último dia 17 de julho, quando um avião da Malaysia Airlines foi derrubado, matando 298 pessoas, na Ucrânia.

Os EUA acusam a Rússia de ter dado aos separatistas ucranianos os mísseis usados para derrubar a aeronave. Por isso, EUA e União Europeia já ampliaram as sanções econômicas que impõem a Moscou.

Na conversa, o americano também "reiterou a sua profunda preocupação" em relação ao crescente apoio dado pela Rússia aos rebeldes.

Horas depois, a jornalistas, Obama disse que, ao manter o avanço sobre a Ucrânia, Putin e a Rússia "ignoram o que deveriam ser seus interesses a longo prazo".

"Falando objetivamente, o presidente Putin deveria querer resolver isso [o confronto] de forma diplomática, ver as sanções suspensas e fazer a sua economia voltar crescer", disse. "Mas, às vezes, as pessoas não agem racionalmente", completou.

Putin, por sua vez, disse a Obama que as sanções são "contraproducentes" e comprometem a cooperação entre russos e americanos, assim como a estabilidade internacional em geral.

EGOÍSMO

Em um evento em Moscou, Putin ainda pediu à comunidade internacional que "tire lições" da Primeira Guerra, cujo início completou cem anos recentemente.

Para o russo, na ocasião, a "a agressão, o egoísmo e as exageradas ambições" dos líderes europeus superaram o "bom senso" e, "ao invés de proteger o continente mais desenvolvido do mundo, o conduziram ao caos". "Seria bom recordá-los disso hoje", afirmou.


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