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Com ajuda dos EUA, curdos tomam parte da maior represa do Iraque

Tropas reconquistaram dois vilarejos cristãos que estavam em mãos do Estado Islâmico

Desde o último dia 7, americanos e curdos fizeram 14 ataques contra radicais; 26 jihadistas morreram

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Apoiadas pela aviação dos EUA, forças curdas retomaram neste domingo (17) a parte leste da represa de Mossul e mais dois vilarejos cristãos --Batnaya e Telesqo-- das mãos de jihadistas do Estado Islâmico no norte do Iraque.

Construída em 1980, a barragem represa as águas do rio Tigre e é uma das principais fontes de água no Iraque. A construção precisa de reparos, e sua destruição poderia inundar áreas importantes do país. Além de água, a barragem fornece eletricidade para a região do Curdistão, no norte do país.

Os curdos também recuperaram o controle de parte da região de Telquif, 15 km ao norte de Mossul, capital da província de Nínive, após um bombardeio aéreo.

O presidente da Comissão de Segurança de Nínive, Mohammed Ibrahim al Bayati, disse à agência Efe que as forças americanas bombardearam outras áreas na região em ataques contra diferentes grupos, sedes e posições do Estado Islâmico.

Uma fonte do Departamento Médico Legista disse à Efe que recebeu 26 corpos de membros do Estado Islâmico, alguns deles carbonizados em consequência dos bombardeios.

OFENSIVA DOS EUA

A aviação americana e as tropas curdas lançaram no sábado (16) uma das maiores ofensivas contra o Estado Islâmico para recuperar dos jihadistas a represa de Mossul e áreas nos arredores.

Há dez dias os EUA bombardeiam a região. São os primeiros ataques aéreos dos EUA desde a saída das tropas do país, em 2011. Os bombardeios foram autorizados pela Casa Branca no dia 7, mas só ontem Barack Obama comunicou oficialmente, por carta, o Congresso. Ele falou da importância estratégica da barragem para o Iraque.

Os aviões americanos fazem bombardeios seletivos na região para conter o avanço do Estado Islâmico e a tomada de cidades por parte dos jihadistas.

Ao todo, foram 14 ataques aéreos tripulados e não tripulados, feito por aviões pilotados por controle remoto.

Segundo o Comando Central dos EUA, os ataques foram feitos para apoiar as forças de segurança iraquiana e curda, com o objetivo humanitário de "proteger pessoas e instalações americanas".

Os ataques danificaram dez veículos armados do Estado Islâmico, sete utilitários militares, dois blindados e um posto de controle.


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