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Atentado em área sunita reabre crise no Iraque

Após ataque que matou 68, grupos políticos ameaçam deixar coalizão

Milícia xiita reivindica ação em área disputada com EI; EUA dizem que podem atacar Síria para combater extremistas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ataque a uma mesquita sunita que deixou 68 mortos nesta sexta-feira (22) provocou um novo impasse para a formação do próximo governo do Iraque.

Reivindicado por uma milícia xiita, o atentado foi feito na Província de Diyala, a 160 km de Bagdá. A região é uma das linhas de frente entre as forças do governo e a facção Estado Islâmico.

A parlamentar sunita Nahda al-Dayni acusou a milícia xiita de cercar a mesquita, atirar contra fiéis vivos e impedir o resgate dos feridos.

Após o ataque, dois blocos parlamentares sunitas deixaram a negociação para formar o gabinete do novo primeiro-ministro Haider al-Abadi.

As duas vertentes ameaçaram impedir a formação do governo se em 48 horas o grupo político liderado por Abadi não entregar os culpados pelo crime e não indenizar as famílias das vítimas.

A nova ameaça acontece uma semana após Abadi ser indicado à chefia de governo. Ele tem até 10 de setembro para definir seus ministros.

As negociações acontecem em meio à expansão do domínio do Estado Islâmico no território iraquiano.

Nesta sexta, os Estados Unidos bombardearam posições da facção perto dos diques de Mossul, no norte do país, para ajudar as forças iraquianas a derrotar a milícia.

As autoridades americanas deram sinal de que também poderão atacar a Síria em sua ofensiva para conter a expansão do Estado Islâmico.

O vice-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, disse que a milícia se tornou "uma grande ameaça para os EUA".

O reconhecimento veio dois dias após a divulgação de um vídeo que mostra o jornalista americano James Foley sendo decapitado. Ele havia sido sequestrado há dois anos em território sírio.


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