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Funcionário que cuidava da conta do ditador norte-coreano foge

DA REUTERS

Um norte-coreano que cuidava das contas do líder Kim Jong-un desertou na Rússia e foi em busca de asilo em um terceiro país, segundo um jornal sul-coreano publicou nesta sexta-feira (29), citando uma fonte não identificada.

Yun Tae-hyong, um alto representante do banco Daesong da Coreia do Norte, desapareceu na semana passada em Nakhodka, no extremo leste da Rússia, com US$ 5 milhões, segundo o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo.

De acordo com o governo dos EUA, o banco Daesong estaria sob o controle de um órgão do governo norte-coreano, que é suspeito de financiar atividades ilícitas, incluindo a aquisição de bens de luxo, que são proibidos sob sanções da ONU.

O banco foi colocado na lista negra do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos em 2010.

O jornal disse que a Coreia do Norte pediu às autoridades russas que cooperem para capturar Yun.

Não ficou claro como Yun viajou para a Rússia ou o que ele fazia antes de desertar. Rússia e Coreia do Norte têm 17 km de fronteira terrestre.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que lida com as relações coreanas, disse à Reuters que não tinha conhecimento do assunto.

O ditador Kim Jong-un chegou ao poder em dezembro de 2011, quando seu pai, Kim Jong -il, morreu de um ataque cardíaco, deixando-lhe pouco tempo para consolidar sua base de poder e se preparar para a sucessão.

Se Yun realmente desertou, ele não teria necessariamente muita informação sobre o regime, dada a forma compartimentada das funções na Coreia do Norte, disse Koh Yu-hwan, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Dongguk, em Seul.

"(Funcionários) só são capazes de saber sobre o seu trabalho e compromissos. É difícil saber algo grande além disso na Coreia do Norte", disse ele.

O banco Daesong está focado em operações de câmbio e foi criado em 1978 para lidar com pagamentos de empresas de comércio norte-coreanas, segundo o site do Ministério da Unificação da Coreia do Sul.


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