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OMS analisa tratamentos contra o ebola

Especialistas estudarão viabilidade de dez terapias, mas remédio deverá estar disponível somente no fim do ano

Segundo o órgão, 1.848 pessoas morreram após contraírem o vírus no oeste da África; Nigéria confirma sétima morte

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quinta-feira (4) a especialistas que avaliem e desenvolvam dez tratamentos experimentais contra o ebola.

A intenção é tentar buscar uma cura definitiva à doença, que já teve 3.707 casos confirmados e 1.848 mortes no oeste da África.

Os 200 cientistas terão a missão de analisar as possibilidades de produção e de utilização desses tratamentos experimentais.

Apesar da medida, a OMS prevê que os novos remédios só estarão disponíveis para uso no fim de 2014, sendo incapaz de combater em curto prazo a epidemia em países como Libéria e Serra Leoa.

Embora haja oito remédios e duas vacinas em estudo para combater o ebola, nenhum deles foi homologado para uso padrão pela OMS.

Em agosto, especialistas da organização consideraram ético o uso de terapias experimentais contra o vírus.

A decisão foi tomada levando em consideração a situação da epidemia, embora a eficácia dos tratamentos não estivesse comprovada.

Dentre os remédios, está o ZMapp, combinação de anticorpos obtidos a partir de células de ratos e humanos, e que foi usada principalmente em estrangeiros que contraíram a doença na África.

Os primeiros a usá-la, os americanos Kent Brantly e Nancy Writebol, se curaram e foram liberados após 20 dias de internação em um hospital de Atlanta, no sul dos Estados Unidos.

Também foram curados com o ZMapp dois médicos e uma enfermeira na Libéria que contraíram o vírus ao tratar pacientes infectados. A droga ainda foi testada no padre espanhol Miguel Pajares, que não resistiu e morreu.

EPIDEMIA

Para a OMS, o avanço do vírus na África "não tem precedente por seu alcance e pela carga aos sistemas de saúde locais".

Os países mais atingidos pela epidemia são Guiné, Libéria e Serra Leoa. Também houve casos na Nigéria e no Senegal. Nesta quinta, as autoridades nigerianas confirmaram a sétima morte provocada pela doença no país.


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