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Cresce apoio de americanos a ataques contra facção

Pesquisa aponta que 71% aprovam bombardeios contra o Estado Islâmico

Levantamento mostra que 56% rejeitam a política externa de Obama, que anuncia hoje plano contra o EI

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A decapitação de dois jornalistas americanos pela milícia radical Estado Islâmico (EI) provocou mudanças na opinião pública dos EUA, que agora apoia majoritariamente o ataque aos radicais no Iraque e na Síria.

É o que aponta pesquisa do jornal "Washington Post" e do portal ABC News divulgada nesta terça (9), véspera do pronunciamento televisivo no qual o presidente americano, Barack Obama, irá anunciar a estratégia do país para combater o EI.

Realizado entre os dias 4 e 7 de setembro em uma amostra de 1.001 entrevistados, o levantamento indica que 71% dos americanos apoiam os ataques dos EUA aos radicais no Iraque e na Síria. Em junho, esse número era de 45%, e de 54% em agosto.

Apesar do apoio aos ataques, 56% desaprovam a política externa de Obama, que recebeu críticas especialmente em dois momentos da recente crise iraquiana: quando disse que ainda não tinha uma estratégia para conter o EI e quando prosseguiu com suas férias após o anúncio da decapitação de James Foley, no último dia 19.

Nesta terça, Obama se reuniu com líderes do Congresso para discutir o plano contra a facção. Uma das hipóteses consideradas é o ataque à posições do EI na Síria, nos moldes dos ataques aéreos no norte do Iraque.

A estratégia americana também foi discutida em um jantar na Casa Branca na segunda (8), quando Obama e seu vice, Joe Biden, receberam nove especialistas em política externa.

NOVO GABINETE

O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça um novo gabinete comandado pelo premiê xiita, Haider al-Abadi, que optou por dividir o poder com as minorias sunita e curda. Abadi terá dois vices, o sunita Saleh al-Mutlak e o curdo Hoshyar Zebari.

Washington classificou a criação de um governo de unidade como um "grande marco" para o Iraque.

A expectativa é de que a reforma política em Bagdá amplie o espaço dos sunitas no governo, enquanto muitos engrossam as fileiras do EI.


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