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Líderes de partidos vão à Escócia contra separação

Região fará plebiscito por independência

LEANDRO COLON DE LONDRES

Os líderes dos três principais partidos britânicos visitaram nesta quarta (10) a Escócia para tentar frear a separação do Reino Unido no plebiscito do dia 18.

O premiê David Cameron, do Partido Conservador, disse que ficaria de "coração partido" com a independência. "Não é uma decisão sobre os próximos cinco anos, mas sobre os próximos 100", disse, na capital Edimburgo.

No mesmo dia, o jornal "Daily Record" divulgou pesquisa em que a campanha contra a separação aparece na frente, com 53% a 47%.

Também viajaram à Escócia o liberal-democrata e vice primeiro-ministro, Nick Clegg, e o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband. Conservadores e trabalhistas têm interesses distintos no voto.

Os trabalhistas precisam dos votos dos escoceses para retomar o poder do governo britânico. Das 59 cadeiras do país no Parlamento em Londres, 41 ficaram com os trabalhistas em 2010.

Para os conservadores, perder a Escócia seria uma catástrofe política. Com 5,3 milhões de habitantes, a região tem 8,3% da população do Reino Unido, percentual semelhante ao que arrecada em impostos --sem incluir a receita da exploração de petróleo do Mar do Norte, na faixa de 6 bilhões de libras (R$ 22,3 bilhões) por ano.

A viagem a Edimburgo revela certo pânico de Cameron com a possível derrota.

Líder da campanha pela independência, Alex Salmond, do Partido Nacionalista Escocês e primeiro-ministro do parlamento local, disse que a visita dos três líderes mostra que existe um "time da Escócia contra um time de Westminster [centro político de Londres]" na disputa.


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