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União Europeia e EUA decidem impor novas sanções à Rússia

Após longas negociações, europeus concordaram em punir os russos por crise na Ucrânia

Moscou promete retaliar bloco europeu com restrições econômicas; medidas deverão ser anunciadas nesta sexta

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os 28 países membros da União Europeia (UE) concordaram, nesta quinta-feira (11), em aplicar mais um pacote de sanções econômicas à Rússia, em resposta à crise na Ucrânia.

As medidas serão detalhadas e terão efeito nesta sexta (12), quando serão publicadas no Diário Oficial da UE. A decisão foi adiada por quase duas semanas, durante as quais os líderes europeus avaliaram o andamento do acordo de cessar-fogo entre o governo ucraniano e separatistas pró-Rússia.

No entanto, as sanções podem ser suspensas se o plano de paz entre ucranianos e rebeldes for bem sucedido.

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a UE irá reavaliar a situação na Ucrânia. "Se a situação em campo justificar, serão enviadas propostas para alterar, suspender ou revogar as sanções", disse.

O presidente americano, Barack Obama, anunciou que os Estados Unidos também irão endurecer as sanções à Rússia, a partir desta sexta.

O país planeja restringir o acesso do banco Sberbank, o maior da Rússia, ao capital americano, para depois expandir a medida a outros bancos, segundo a agência de notícias Reuters.

RESPOSTA

A Rússia avisou que vai retaliar as sanções europeias. Autoridades russas já haviam ameaçado proibir que companhias de aviação ocidentais usem o espaço aéreo do país, o que encareceria muitas rotas de voo.

O assessor econômico do presidente Vladimir Putin, Andrey Belousov, disse que outra resposta às sanções pode ser o fim das importações de automóveis na Rússia, um grande mercado de carros usados da Europa e do Japão.

"Nós temos uma série de produtos não agrícolas, em que os nossos parceiros, sobretudo europeus, dependem mais da Rússia do que a Rússia deles", disse Belousov. "Isso diz respeito, por exemplo, à importação de automóveis, principalmente os carros usados", afirmou.


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