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Em relatório, regime nega haver trabalho forçado

CHOE SANG HUN DO NEW YORK TIMES

A Coreia do Norte divulgou no sábado (13) seu próprio relatório sobre a situação de direitos humanos no país, contestando acusações de abusos e sugerindo que as críticas têm motivação política.

O relatório foi preparado pela Associação Norte-Coreana de Estudos em Direitos Humanos para "desmascarar as críticas falsas e reacionárias à situação dos direitos humanos no país e acabar com o preconceito", segundo a agência estatal de notícias do país.

O documento não menciona campos de trabalhos forçados, descritos em detalhes por desertores, nos quais qualquer pessoa acusada de ser desleal ao governo fica encarcerada em condições brutais. O texto diz que o país respeita os direitos humanos, inclusive a liberdade de expressão e culto.

"No confronto entre nosso país e os EUA, os americanos entenderam que é impossível derrubar nosso sistema com ameaças militares, pressões políticas e bloqueios econômicos; então, eles estão tentando os direitos humanos", afirmava o relatório. O desrespeito aos direitos humanos na Coreia do Norte voltou a ganhar destaque após uma comissão de inquérito da ONU publicar um relatório em fevereiro denunciando abusos.

Depois de um ano de investigações, que incluíram entrevistas com vários desertores, a comissão relatou em detalhes crimes que iam desde "extermínio" até escravização, tortura, e estupro.


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