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'Carrasco' de ocidentais teria sido identificado

FBI diz saber quem é militante que aparece em vídeos de decapitação de facção radical

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O FBI (polícia federal americana) disse ter identificado o militante da facção radical Estado Islâmico (EI) que aparece decapitando cidadãos americanos em dois vídeos divulgados pela milícia.

O diretor do FBI, James Comey, disse nesta quinta (25) que o nome não seria divulgado, para não atrapalhar as investigações.

"Eu acredito que identificamos", disse Comey. "Não vou contar a vocês quem eu acredito que seja".

Os vídeos, divulgados em agosto e setembro, mostram os assassinatos dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff. Um militante vestido de preto discursa contra os EUA em inglês, com sotaque britânico.

Os vídeos são editados e não mostram o momento da decapitação dos americanos. Por isso, não é possível saber se foi o militante britânico o responsável pelo ato.

Após a divulgação do primeiro vídeo, o governo britânico disse que estava trabalhando na identificação do militante. Uma autoridade local disse que o sotaque sugeria que o militante seria de Londres.

Ele faria parte de um grupo de britânicos que se juntaram ao EI e foram apelidados de "Beatles". Seu codinome seria John, em referência a John Lennon.

Um terceiro vídeo mostra o assassinato do cidadão britânico David Haines. Militantes do EI ainda ameaçam matar Alan Henning, outro cidadão do Reino Unido.

O país tem outros cidadãos nas mãos da facção. O jornalista inglês John Cantlie já apareceu em dois vídeos divulgados pela milícia, criticando o Reino Unido e os Estados Unidos pelas ações militares no Iraque e na Síria.

ESTRANGEIROS

Ainda segundo o diretor do FBI, cerca de 12 americanos estão combatendo na Síria. Comey disse também que mais de 100 tentaram ir ao país e foram presos ou foram e voltaram aos EUA.

Segundo o chefe do Departamento de Segurança Interna americano, Michael McCaul, o número de europeus combatendo pelo EI é expressivo. "15 mil são combatentes estrangeiros", disse. "Muitos deles têm passaportes ocidentais", completou.


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