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Chanceler se diz 'debruçado' sobre reivindicações

DE SÃO PAULO

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse à Folha que está "debruçado sobre a questão do fluxo de carreira dos diplomatas, buscando soluções". E ele nega que haja grande enxugamento orçamentário no Itamaraty.

Segundo ele, a carta de reivindicações dos terceiros-secretários foi bem-vinda, porque foi uma contribuição de um grupo de diplomatas. "Fiz uma consulta interna, porque quero fazer uma modernização do Itamaraty e escutei os funcionários, recebi mais de mil sugestões", disse.

Figueiredo nega que tenha se recusado a receber os "revoltosos". Ele diz ter se reunido pessoalmente com parte do grupo no lançamento da revista Juca (dos alunos do Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas), no dia 5 de setembro.

Uma comissão está estudando formas de resolver a questão da lentidão nas promoções futuras. Mas Figueiredo afirma que não se trata de um problema incomum. "No passado, já foi até maior o tempo necessário para promoção, aí fizemos reformas, e diminuiu."

O ministro das Relações Exteriores negou que haja cortes drásticos de custos no ministério. E, segundo ele, não há nenhum salário ou pagamento atrasado.

"Como todo mundo que lida com orçamento sabe, nós temos certas preocupações, e estamos focando na prioridade, que é a política externa", afirmou. "Estamos cortando em alguns pontos para não ter prejuízo no principal, que é a política externa."

Segundo ele, o ar-condicionado é desligado apenas fora do expediente ou quando não há ninguém na sala. "É uma recomendação normal, dado que prédios grandes têm contas altas de energia."

Figueiredo afirma que não há cortes de passagens aéreas e que todo mundo está viajando no mesmo ritmo. "Em algumas ocasiões, estamos apenas otimizando o processo e mandando diplomatas das embaixadas, porque é mais barato deslocar alguém já no exterior."


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