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Síria critica EUA por armar rebeldes para conter milícia

Na ONU, país vê estímulo 'terrorista' em apoio a grupos contrários a Assad

Premiê israelense, Binyamin Netanyahu, diz que Irã representa ameaça maior do que Estado Islâmico

GIULIANA VALLONE DE NOVA YORK

Apesar de tentar posicionar a Síria ao lado da coalizão de combate à milícia radical Estado Islâmico (EI), o chanceler do país, Walid al-Moualem, criticou nesta segunda (29) a estratégia americana de treinar rebeldes sírios (opositores ao regime do ditador Bashar al-Assad).

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, o diplomata afirmou que a política dos Estados Unidos de atacar militantes na Síria enquanto fornece dinheiro, armas e treinamento para outros é uma receita para mais violência e terrorismo.

"Esse comportamento cria terreno fértil para o crescimento desses grupos terroristas que cometem os crimes mais hediondos em território sírio", afirmou.

Moualem disse que o governo sírio apoia o combate ao terrorismo, mas pediu que a soberania dos países seja respeitada.

"A Síria reitera que está ao lado de qualquer esforço internacional que pretenda combater o terrorismo e ressalta que isso deve ser feito respeitando a vida de civis inocentes, a soberania nacional e em conformidade com convenções internacionais".

ISRAEL

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, também usou seu discurso na Assembleia Geral da ONU para falar sobre terrorismo.

Netanyahu falou do EI, do grupo palestino Hamas e do Irã como partes de uma tendência, que chamou de "islamismo militante" e a comparou à Alemanha nazista.

"Os nazistas acreditavam em uma raça superior, os militantes islâmicos acreditam em uma fé superior", disse.

Segundo Netanyahu, o Irã é uma ameaça maior do que os militantes do EI.

"Uma coisa é enfrentar militantes islâmicos em camionetes armados com rifles Kalashnikov", disse. "Outra coisa é confrontar militantes islâmicos armados com armas de destruição em massa", afirmou, em referência ao programa nuclear do Irã.

A Turquia se movimenta para se unir aos esforços militares contra o EI. O governo solicitará nesta terça (30) autorização ao Parlamento para realizar ataques à milícia na Síria e no Iraque.

Nesta segunda, tanques turcos foram posicionados na fronteira com a cidade síria de população curda Kobani, que está cercada pelo EI.

Os Estados Unidos voltaram a atacar posições da milícia na Síria, deixando ao menos duas vítimas civis, nesta segunda-feira.


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