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Manifestantes intensificam protestos em Hong Kong
Atos contra restrições à primeira eleição no território chinês foram calmos
Em Berlim, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou que a "estabilidade social" pode ser preservada
Manifestantes voltaram às ruas de Hong Kong neste sábado (11), mas os protestos foram mais calmos do que no dia anterior. Cerca de mil pessoas se aglomeraram no centro da ex-colônia britânica, em atos contra restrições à primeira eleição direta para governador de Hong Kong, prometidas para 2017.
Na sexta (10), mais de 10 mil manifestantes atenderam ao chamado das associações estudantis para protestar contra o inesperado cancelamento do diálogo entre o governo local e o movimento pró sufrágio universal.
O movimento "Occupy Central" havia perdido força nos últimos dias após quase duas semanas de ocupação. Mas os organizadores anunciaram na sexta (10) o começo de uma "nova onda" de protestos.
Apesar de a China concordar em estabelecer o sufrágio universal na próxima eleição para o Executivo do território autônomo em 2017, Pequim pretende selecionar os candidatos que poderão participar do pleito, uma proposta inaceitável para o movimento pró-democracia.
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse na sexta-feira acreditar que a "estabilidade social" pode ser preservada em Hong Kong, após reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Ele afirmou que Pequim não vai mudar sua política para o território. Quando o Reino Unido devolveu o território à China, em 1997, ficou acordado que seria mantida a política de "um país, dois sistemas", que preservaria liberdades individuais e autonomia.