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Síria aumenta violência ao responder com mísseis

Assad teria usado foguetes Scud e armas incendiárias contra rebeldes

Depois dos EUA, mais de cem países reconhecem coalizão da oposição; Ministério do Interior é alvo de três bombas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Denúncias feitas ontem por uma organização internacional e por funcionários do governo americano acusaram o regime de Bashar Assad de elevar a violência contra os rebeldes no país.

Segundo a Human Rights Watch, forças do governo teriam usado armas incendiárias para atacar membros da oposição em pelo menos quatro locais do país desde o meio de novembro.

Já fontes do governo de Barack Obama revelaram ao "New York Times" que o regime usou mísseis Scud contra rebeldes.

As chamadas bombas incendiárias carregam materiais inflamáveis como fósforo branco, napalm e termita (composto de óxido de ferro e alumínio), que podem causar queimaduras severas e problemas respiratórios. Seu uso em locais com grande concentração de civis é proibido pela Convenção de Armas Convencionais da ONU.

As armas incendiárias não são consideradas armas químicas, que podem levar à morte. Acredita-se que a Síria possua um dos maiores arsenais de armas químicas do mundo, que incluem gás mostarda, gás sarin e o VX, um letal agente que ataca o sistema nervoso.

Os EUA já disseram que qualquer movimentação do governo Assad para o seu uso seria a "linha vermelha" para uma ação internacional.

Forças do regime teriam usado armas incendiárias em duas regiões do subúrbio de Damasco, e em cidades das províncias de Idlib e Homs.

MÍSSEIS

Segundo o NYT, ao menos seis mísseis soviéticos Scud teriam sido disparados em direção a áreas consideradas bastiões dos rebeldes no norte do país.

Não há informações sobre vítimas dos disparos.

Esse tipo de míssil, usado por Saddam Hussein na primeira Guerra do Golfo, poderia ser adaptado para carregar armas químicas.

Prédios do regime também têm sido alvo de ataques da oposição. Ontem, três explosões atingiram a entrada do Ministério do Interior, em Damasco. O ataque teria deixado ao menos cinco mortos e 23 feridos, segundo o regime.

RECONHECIMENTO

Ontem, 114 países que integram o grupo Amigos da Síria reconheceram a Coalizão Nacional Síria, durante um encontro no Marrocos. Os EUA haviam anunciado o mesmo movimento no dia anterior.

O governo brasileiro reforçou que só reconhecerá a coalizão da oposição quando houver uma manifestação da ONU nesse sentido.


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