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Republicanos aceitam mais impostos, mas exigem cortes

Barack Obama e presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, se reúnem para evitar o chamado 'abismo fiscal'

DE WASHINGTON

Apenas duas semanas antes que os EUA caiam no chamado "abismo fiscal", o presidente Barack Obama e o presidente da Câmara, John Boehner, se reuniram ontem para negociar um pacote que evite o choque.

O encontro é o segundo entre os líderes e promoveu o avanço mais significativo até agora: o republicano Boehner afirmou que aceita incluir no pacote um aumento de alíquotas de impostos para quem ganha mais de US$ 1 milhão por ano, contanto que Obama concorde em reduzir mais a assistência médica aos mais velhos, o Medicare.

O líder republicano também propôs o aumento da idade mínima de adesão ao programa de 65 para 67 anos.

Embora os democratas tenham considerado a proposta de Boehner um passo adiante -até então os republicanos se mostravam refratários a qualquer alta de imposto, concordando só em limitar as deduções-, as condições foram rechaçadas.

Além disso, o presidente pede que o aumento de alíquotas recaia sobre todos que ganham mais de US$ 250 mil ao ano (R$ 43,5 mil mensais), e não apenas US$ 1 milhão, o que reduziria a necessidade de cortes muito profundos.

O "abismo fiscal" é um choque recessivo pelo qual os EUA passarão nos primeiros dias do ano caso não haja acordo para lançar um pacote fiscal abrangente.

No início do ano, expiram benefícios fiscais aos americanos mais ricos e à classe média, ao mesmo tempo em que será detonada uma série de cortes abruptos na Defesa e nos programas sociais do governo para conter o inchaço do deficit federal do país.

Enquanto os republicanos tentam evitar um aumento mais abrangente de impostos, os democratas buscam frear alterações nos programas sociais, cada um alegando ter mandato para isso de seu eleitor.


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