Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Comissão do Senado dos EUA critica uso de tortura

Termos do relatório estão sob sigilo, no entanto

DE WASHINGTON

O debate sobre tortura ganhou fôlego nos EUA com a pressão para a Comissão de Inteligência do Senado divulgar um recém-aprovado relatório independente apontando, segundo pessoas com acesso a ele, que o uso de tortura pela CIA não ajudou na obtenção de informações.

O texto soma quase 6.000 páginas e foi aprovado na quinta por 9 votos a 6 (a republicana Olympia Snowe se uniu à maioria democrata) pela comissão, que manteve seu conteúdo secreto.

"O relatório revela detalhes impressionantes sobre o programa de detenção e interrogatório da CIA e levanta questões críticas sobre as operações de inteligência e sua supervisão", disse a democrata Dianne Feinstein.

Feinstein se recusou a dar detalhes do texto, que levou três anos para ser produzido.

A investigação começou após o presidente George W. Bush, que aprovou o uso de técnicas de tortura como a simulação de afogamento, deixar o poder. A maioria dos republicanos rejeitou as conclusões como "imprecisas".

Mas o senador John McCain, um veterano de guerra torturado no Vietnã, se uniu aos que querem a divulgação. Em carta, ele disse esperar que o país chegue ao consenso para "nunca mais cometer abusos terríveis como esses".

O diretor interino da CIA, Michael Morell, afirmou se "orgulhar da coragem" de seus agentes e disse que apresentaria comentários sobre o texto até 15 de fevereiro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página