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Mortes de jornalistas em 2012 crescem 42%

Vítimas fatais foram 67; 4 delas, no Brasil

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O CPJ (Comitê para a Proteção de Jornalistas) divulgou ontem um relatório que mostra um aumento de 42% no número de mortes de jornalistas durante o exercício da profissão em 2012 em comparação ao ano passado.

Foram 67 mortes no mundo. Outras 30 estão sendo analisadas pela instituição e poderão entrar na conta.

Entre as razões apontadas para o crescimento do número estão o conflito civil sírio, a violência no Paquistão e o aumento do número de homicídios no Brasil.

A grande maioria das vítimas, 94%, era de jornalistas que estavam trabalhando em seu próprio país. A Síria foi o local onde foi registrado o maior número de mortes, 28. A cobertura da guerra civil síria só pode ser feita clandestinamente, já que o trabalho de imprensa foi proibido pelo ditador Bashar Assad.

BRASIL

O Brasil, considerado pelo CPJ "historicamente um dos países mais perigosos para a imprensa", registrou quatro mortes em 2012.

Os jornalistas brasileiros mortos neste último ano foram Mario Randolfo Lopes, editor do site "Vassouras na Net", Décio Sá, blogueiro e jornalista da área de política de "O Estado do Maranhão", Valério Luiz de Oliveira, jornalista esportivo da Radio Jornal, e Eduardo Carvalho, editor do site "Última Hora News".

Segundo o Comitê, todas as quatro mortes ainda estão impunes.

Desde 1992, quando o CPJ começou a realizar esse levantamento, 24 jornalistas brasileiros foram mortos por motivos ligados a sua atuação profissional.

Segundo o CPJ, a denúncia de casos de corrupção pelos jornalistas foi observada em 67% dos casos de morte.


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