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Buenos Aires vê mais um ato de protesto contra Cristina Kirchner

Manifestação foi organizada por dissidentes de centrais sindicais

SYLVIA COLOMBO DE BUENOS AIRES

A Praça de Maio, no centro de Buenos Aires, foi mais uma vez centro de um ato anti-Cristina Kirchner.

Desta vez, reuniram-se os trabalhadores sindicalizados das linhas dissidentes da CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e da CTA (Central de Trabalhadores da Argentina).

O protesto, que reivindica mais acesso a planos de assistência para aposentados e políticas para baixar a inflação, começou às 17h.

Filas de ambas as organizações marcharam pelas avenidas Roca e 9 de Julio, até chegarem à Casa Rosada.

O líder da CGT, Hugo Moyano, criticou os altos preços. "Tudo aumentou, [as políticas do governo] seguem as receitas mais ortodoxas do Fundo Monetário Internacional. Não precisam receber ordens do FMI, o governo o faz por suas próprias convicções."

Em seguida, pediu que Cristina Kirchner se ocupasse "da inflação e da segurança, que preocupam todos os argentinos".

O líder dos caminhoneiros disse que, se a presidente não escutar a mensagem das ruas, terá de escutar a das urnas no ano que vem.

Moyano refere-se às eleições legislativas que ocorrem em 2013 e renovarão parte do Congresso -o kirchnerismo pode perder a maioria.

Já o líder da CTA, Pablo Micheli, ressaltou que a manifestação não era "contra nenhum governo, e sim em defesa própria". E acrescentou que os trabalhadores não seriam "tirados das ruas enquanto não houvesse um diálogo sério".

Segundo os organizadores, o protesto reuniu 100 mil pessoas. Até a conclusão desta edição não havia números divulgados pela polícia.


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