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Obama anuncia na TV que um pacto fiscal está 'à vista'

Partidos negociam aumento de impostos aos mais ricos, mas acordo emperra

Impasse desgasta tanto democratas quanto republicanos, conforme as negociações tomam meses para se concluir

RAUL JUSTE LORES DE NOVA YORK

O presidente americano Barack Obama anunciou ontem que um acordo fiscal no Congresso está próximo, "à vista".

O governo estaria disposto a só aumentar a alíquota do imposto de renda de 35% para 39% para famílias com renda superior a US$ 450 mil (R$ 920 mil). A proposta anterior, de taxar mais quem ganha acima de US$ 250 mil (R$ 510 mil) anuais, era rejeitada pelos republicanos, que têm maioria na Câmara dos Deputados.

"Queremos evitar o abismo fiscal, que traria um aumento de impostos que afetaria 98% dos americanos", afirmou Obama, dizendo que sua proposta ainda manteria seguro-desemprego, estímulos fiscais para empresas de energias renováveis e auxílio para o crédito universitário.

"A esta altura, parece que vou passar o Ano-Novo aqui", brincou o presidente durante o anúncio no início da tarde.

O prazo para evitar o chamado "abismo fiscal" se aproximava perigosamente do fim e, até a conclusão desta edição, não existia um acordo de fato entre republicanos e democratas.

Caso o acordo não seja obtido, à meia-noite de hoje expirarão as isenções fiscais e redução de alíquotas em vigor desde o governo de George W. Bush (2001-2009).

Com a possibilidade do "abismo" que pode resultar em contração da economia, sobravam críticas a um presidente com pouca vontade de negociar com a oposição e a uma oposição sem disposição de admitir a mudança nos humores do eleitorado.

Governo e oposição têm discordado em que cortes de gastos e que aumentos de impostos deveriam ser aprovados para evitar o "abismo fiscal".

ALÍQUOTAS

Desde meados de novembro, após a reeleição do presidente Obama, negociações estão em curso para se evitar o chamado "abismo fiscal".

Mas republicanos têm insistido na necessidade de cortes nos gastos públicos, especialmente em programas sociais caros a Obama.

A oposição se negava a aprovar aumento de impostos. Democratas insistiam em aumentar alíquotas para os americanos de maior renda.


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