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Governo diz que quadro de Chávez é estável

Presidente da Venezuela apresentou complicações após cirurgia contra um câncer

DE SÃO PAULO

Após uma avalanche de rumores sobre a deterioração do quadro de saúde de Hugo Chávez em redes sociais, que se seguiram às declarações do vice, Nicolás Maduro, no domingo, governo e oposição se uniram para pedir calma aos venezuelanos.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, genro de Chávez, disse que o presidente está "estável" e que passou o dia "tranquilo" com suas filhas em Havana.

O líder opositor Henrique Capriles, que perdeu as eleições para Chávez em outubro, também pediu que os venezuelanos duvidem dos boatos que circulam pela internet.

"Se trabalhamos juntos, é mais fácil conseguirmos, não caiamos em rumores nem ódios, amemos o nosso próximo! Gastemos energia em construir, não em destruir", afirmou no Twitter.

No domingo, Maduro disse que o estado de Chávez, 58, era "delicado com complicações" no quadro de infecção respiratória.

As festividades de Réveillon foram canceladas na Praça Bolívar, em Caracas, mas apoiadores de Chávez se reuniram mesmo assim para cantar e rezar pelo presidente.

O mandatário não é visto nem faz manifestações públicas diretas desde 11 de dezembro, quando se submeteu à quarta operação em um ano e meio para tratar um câncer.

Ontem, a chancelaria venezuelana divulgou um comunicado de Chávez no qual ele celebra o 54º aniversário da Revolução Cubana. Na nota, ele afirma que "as circunstâncias da luta pela vida uniram mais do que nunca" os governos cubano e venezuelano.

O arcebispo de Caracas, Jorge Urosa, pediu ontem que os venezuelanos rezem pela saúde de Chávez, mas disse que as incertezas sobre seu estado se "dissiparão" em 10 de janeiro, data em que Chávez deveria tomar posse para seu novo mandato, até 2019.

CONSTITUIÇÃO

A Venezuela espera agora definição sobre o que ocorrerá nesta data. A Constituição diz que, em caso de "ausência permanente" do eleito, deve assumir interinamente o presidente da Assembleia.

Ainda que chavistas e advogados argumentem que a convalescência de Chávez não é sinônimo imediato de "falta permanente", as informações sobre seu agravamento aumentam as chances de que o chefe do Legislativo assuma o Executivo até que novas eleições sejam convocadas.

Quem ocupa o cargo de presidente da Assembleia hoje é o chavista Diosdado Cabello. Mas nova eleição para a mesa diretora da Casa será feita no próximo sábado.

A escolha é feita por maioria simples e os governistas têm maioria folgada em plenário. A eleição pode, porém, ser o primeiro sinal de como se comportam as forças chavistas na expectativa de ausência do presidente.

O próprio Cabello disse, há duas semanas, que a decisão sobre a presidência da Assembleia não tinha sido tomada pela legenda governista.

Com agências de notícias


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