Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Sob forte proteção, alunos voltam às aulas

Sobreviventes de escola dos EUA onde 26 foram mortos por atirador em dezembro retomam estudos em cidade vizinha

Carros foram revistados na entrada, e patrulhas foram intensificadas; tiroteio reacendeu debate sobre armas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Sob forte esquema de segurança, os alunos da escola Sandy Hook, de Newtown (Connecticut), voltaram ontem às aulas após o massacre de 14 de dezembro, em que 20 crianças e seis adultos foram mortos por um atirador.

Foi o segundo maior tiroteio em uma escola na história dos EUA.

O colégio ainda é tratado pelas autoridades como um local de crime. Os mais de 400 estudantes, com idades entre 5 e 10 anos, foram deslocados para um colégio na cidade vizinha de Monroe.

O colégio estava protegido por um forte aparato policial, o que levou a polícia a se referir ao local como "a escola mais segura da América".

Entre as novas medidas de segurança está deter cada veículo que chega perto do prédio. As patrulhas da polícia foram intensificadas.

Pais ouvidos pelas agências de notícias, porém, demonstravam nervosismo em deixar seus filhos no local.

Carteiras, mochilas e outros pertences deixados para trás após o tiroteio foram levados à nova escola para familiarizar os alunos com o local.

Foi permitido que pais visitassem o colégio e permanecessem ontem nas classes, se quisessem ficar próximos de seus filhos durante o dia.

O colégio em que ocorrem as aulas foi rebatizado de Sandy Hook "para continuar com nossas tradições", afirmou Janet Robinson, responsável pelas escolas da região.

Dannel Malloy, governador de Connecticut, visitou o local e conversou com os funcionários da escola. Adam Lanza matou a própria mãe em casa antes de dirigir até a escola, onde atirou nos estudantes. Depois, se matou.

Não há conexão conhecida entre Lanza e o colégio, e a polícia não divulgou detalhes sobre o motivo do crime.

O tiroteio trouxe de volta o debate público nos EUA a respeito do controle de armas no país, em que a posse é garantida por emenda à Carta.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página