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Análise

Decisão de Hollande de atuar no Mali foi a única alternativa

PIERRE HASKI DO “GUARDIAN”

Durante a campanha eleitoral, François Hollande foi criticado por ser indeciso. Sete meses mais tarde, ele autorizou uma operação com fins imprevisíveis no Mali, antiga colônia francesa.

Após ser eleito, Hollande traçou uma estratégia para a crise do país, que tinha explodido alguns meses antes quando grupos radicais islâmicos tomaram conta da metade norte do Mali. Mas o novo presidente não queria ver tropas francesas liderando a batalha, como no passado. Ele queria mostrar que os tempos tinham mudado e trabalhou para conseguir o apoio da ONU na formação de uma força internacional.

Antes que os trabalhos dessa força começassem, grupos islâmicos iniciaram uma ofensiva em direção ao sul do Mali, superando a resistência do Exército malinês.

Hollande então optou pela única alternativa possível: enviar tropas francesas para barrar os rebeldes. Bem diferente do que ele tinha em mente quando foi eleito.

Mas abster-se de agir teria significado assumir um risco que nenhum presidente francês desejaria. O fato teria sido visto por todos os governos de países africanos francófonos como sinal de que a França deixou de ser um aliado confiável.

Além disso, uma vitória fundamentalista em países com vínculos estreitos com a França poderia propiciar a radicalização dos jovens muçulmanos franceses.


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