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Tragédia com o Concordia faz um ano e vítimas são homenageadas
Capitão acusado de abandonar navio ainda deve ser indiciado
Para homenagear as vítimas do naufrágio do navio Costa Concordia, que ontem fez um ano, familiares jogaram flores no mar perto de onde a embarcação encalhou, na costa do Mediterrâneo.
Um rebocador colocou a rocha contra a qual o navio se chocou de volta a seu lugar original. Segundo Sergio Ortelli, prefeito de Giglio, um gesto simbólico para "colocar as coisas no lugar".
Gregorio de Falco, chefe da Capitania do porto de Livorno que foi considerado herói por ter insistido para que o capitão, Francesco Schettino, voltasse a bordo até que todos os passageiros tivessem sido retirados, estava presente. Schettino, acusado de múltiplo homicídio culposo e de abandonar a embarcação, está livre e deve ser indiciado nas próximas semanas.
Quando naufragou, o Concordia fazia um cruzeiro com mais de 3.200 turistas, de 60 nacionalidades. A tripulação, tinha mais de mil membros, provenientes de 40 países. O acidente deixou 32 mortos.
