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Decreto que nomeia novo chanceler tem assinatura de Chávez

Opositor Capriles cobra presidente, internado em Havana: 'se pode assinar decretos, peço que apareça'

NA OEA, Panamá diz que democracia da Venezuela é "doente"; bloco, que inclui Brasil, rejeita enviar missão

El Universal
Assinatura de Hugo Chávez no decreto no Diário Oficial
Assinatura de Hugo Chávez no decreto no Diário Oficial
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Diário Oficial da Venezuela publicou ontem decreto assinado pelo presidente Hugo Chávez, internado em Cuba há mais de um mês, nomeando Elias Jaua como novo chanceler do país. Não se sabe em que circunstância a assinatura foi feita.

Apesar de o presidente estar em Havana, no documento aparece "dado em Caracas, em 15 de janeiro".

A informação de que Jaua havia sido designado por Chávez para o cargo foi dada anteontem pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, que não tem prerrogativa legal para fazer mudar o gabinete.

O anúncio provocou reação da oposição, que cobrou o decreto com a nomeação.

Ontem, o governador de Miranda e principal nome da oposição, Henrique Capriles, pediu que Chávez "apareça".

"Se o presidente pode assinar decretos, peço que apareça, fale à Venezuela e lhe diga o que está acontecendo, porque na Venezuela há desgoverno", disse Capriles.

"É de público conhecimento, endossado pela Corte Suprema, que o presidente está no exterior, então a ideia de que esse decreto foi assinado em Caracas não tem credibilidade", disse à Bloomberg Leonardo Palacios, advogado próximo da oposição.

O governo não comentou. Em 2011, antes de uma de suas viagens a Cuba para tratamento, Chávez exibiu na TV uma "assinatura eletrônica", que usaria para aprovar medidas orçamentárias.

BRASIL E OEA

Ontem, o representante do Panamá na OEA (Organização dos Estados Americanos) disse que a democracia na Venezuela está "doente" e propôs discutir a decisão da Justiça do país que adiou, sem nova data, a posse de Chávez para o novo mandato.

O Canadá propôs o envio de uma missão a Caracas, mas um bloco de países, que incluía o Brasil e também os EUA, defendeu que não há crise em curso no país.


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