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Até democratas resistem a pacote antiarmas

Senadores de Estados conservadores reagem com cautela a medidas anunciadas por Obama

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As dificuldades que o presidente Barack Obama enfrentará no Congresso para aprovar seu pacote para conter a violência relacionada às armas de fogo começaram a ficar evidentes nas reações de parlamentares republicanos -e democratas- às medidas anunciadas anteontem.

"Vou avaliar bem as propostas sobre a mesa, mas precisamos usar o bom senso e respeitar a nossa Constituição", disse o senador democrata Jon Tester, de Montana.

O item mais polêmico entre as propostas apresentadas é a proibição de armas com "características militares" -o que pode ser vago o suficiente para proibir a venda de uma grande variedade de armas.

Americanos anticontrole argumentam que a decisão fere a segunda emenda da Constituição, que garante o direito de manter e portar armas.

"Meu apoio à segunda emenda é forte. Em Louisiana e pelo país, caçar e colecionar armas são um esporte e um hobby consagrados pelo tempo. Não é um tema republicano ou democrata", disse a senadora democrata por Louisiana Mary Landrieu.

Os democratas de Estados conservadores e ruralistas são os que devem apresentar mais resistência ao pacote. A tarefa será ainda mais difícil no Senado já que Obama precisará não só do apoio de todos os 55 democratas como de mais cinco republicanos para evitar uma obstrução.

Ontem, o senador pela Flórida Marco Rubio, estrela republicana, alimentou as dúvidas sobre o "comprometimento" de Obama com a Constituição. "Tenho dúvidas se ele está realmente comprometido com a segunda emenda. Não acho que ele tenha coragem política para admitir isso", disse à Fox News.

Ontem, o secretário de Defesa Leon Panetta saiu em defesa das medidas, em visita a soldados na Itália. "Quem diabos precisa de balas antiblindagem com exceção de vocês na batalha?"

Espera-se que Obama viaje pelo país e use a estrutura da Organizing for America ("militando pelo país") para promover as medidas.


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