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Em NY, ativista estuda direito e prepara um livro

DE NOVA YORK

"Parece que todo mundo aqui adora queijo. Meus novos amigos insistem para eu provar, mas já está claro que não gosto", disse Chen à Folha em sua única reclamação sobre a vida nova-iorquina.

Desde maio, ele mora com a mulher, a professora de inglês Yuan Weijing e os dois filhos, de 9 e 7 anos, em um apartamento cedido pela New York University, bem perto do escritório onde trabalha, no Village.

Yuan está sempre com o marido e o ajuda na comunicação com os americanos. Chen falou algumas frases em inglês com a Folha -ele tem três aulas por semana com duas horas de duração cada uma para aprender o idioma, e três aulas semanais de direito constitucional.

Às tardes, Chen tem vida de celebridade. Recebe quase diariamente visitas de sinólogos, ativistas de direitos humanos, professores e alunos da New York University.

O ativista raramente dá entrevistas para a imprensa americana e tem mantido uma vida bem discreta para uma celebridade dos direitos humanos.

Em 2011, o ator americano Christan Bale, de "Batman", e uma equipe da CNN tentaram visitá-lo em seu vilarejo. Foram perseguidos e expulsos por policiais à paisana.

FILHOS

Os dois filhos estão estudando em uma escola vizinha e aprendendo inglês rapidamente, diz o orgulhoso pai.

No tempo livre, ele prepara um livro, que deve ser lançado em setembro ou outubro, contando a sua história pessoal, seu ativismo e detalhes da fuga até a embaixada americana em Pequim e os bastidores da negociação para que ele aceitasse a oferta da universidade americana e deixasse o país.

Pelo que se sabe extraoficialmente, Chen queria ficar em Pequim, fugindo dos maus tratos em seu vilarejo, porque temia causar menos barulho contra o Partido Comunista se fosse "exilado". Em uma negociação que envolveu a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o Politburo chinês chegou-se à conclusão que seria melhor que ele deixasse o país rumo aos EUA. (RJL)


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