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Exército da França retoma controle de cidades no Mali

Argélia divulga nova contagem de vítimas em ação terrorista, com 38 reféns mortos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os Exércitos de França e Mali avançaram, ontem, no território central malinês, durante a intervenção militar contra militantes islamitas no país que motivou, na semana passada, o atentado terrorista a um campo de exploração de gás na vizinha Argélia.

Tanques entraram em Diabaly e Douentza, no que o governo francês descreveu como "sucesso militar certeiro" após a retirada dos islamitas.

Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa da França, afirmou na televisão que o "o objetivo [dessa intervenção] é a reconquista total do Mali", enquanto Mohamed Mursi, presidente do Egito, foi a público criticar a ação militar.

Em discurso durante encontro de nações árabes realizado na Arábia Saudita, Mursi falou que o Egito está posicionado "contra a intervenção militar no Mali, pois vai ampliar o conflito sangrento no centro da África".

A França leva a ação a cabo desde 11 de janeiro, com a chancela do Conselho de Segurança da ONU e o apoio das Forças Armadas do Mali contra a insurgência islamita.

Militantes ocupam os desertos do Mali há dez meses, preocupando a comunidade internacional, que teme que a área se torne ponto de partida de ataques globais. A Al Qaeda já atua na região.

ARGÉLIA

O governo argelino divulgou, ontem, novas estimativas de vítimas do ataque terrorista a um campo de gás.

O primeiro-ministro Abdelmalek Sellal disse que 38 reféns, entre eles um argelino, foram mortos durante o cerco. Ainda há cinco estrangeiros desaparecidos. Entre os mortos estão japoneses, filipinos, britânicos, americanos, romenos e um francês.

Também morreram 29 militantes, e três dos terroristas foram capturados. Eles planejavam explodir o local, matando todos os reféns.

O número oficial de resgatados está em 685 argelinos, além de 107 estrangeiros.

O ataque foi realizado pela brigada Signatários por Sangue. Segundo o governo argelino, um homem canadense ajudou na organização. O Canadá não confirma.


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