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Idoso deve 'se apressar e morrer', diz ministro

Fala de Taro Aso causa controvérsia no Japão

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, 72, provocou polêmica no país ao dizer que os idosos devem ser autorizados a "se apressar e morrer" para aliviar a pressão sobre o Estado, responsável por pagar suas despesas médicas.

Com a maior expectativa de vida do mundo (média de 82,73 anos, segundo a ONU), o Japão tem quase um quarto de seus 128 milhões de habitantes com mais de 60 anos, e essa proporção deve subir a 40% nos próximos 50 anos.

As declarações de Aso foram feitas anteontem, em encontro para discutir reformas na seguridade social num contexto de crise econômica.

"Deus livre [o idoso] de ser forçado a viver quando quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior sabendo que [o tratamento] estaria sendo integralmente pago pelo governo", disse o ministro.

Aso acrescentou que o problema das despesas do Estado "não será resolvido a não ser que eles [os idosos] possam se apressar e morrer".

Diante da polêmica, o ministro afirmou ontem que sua fala foi "inapropriada" para um evento público e expressava somente sua preferência pessoal. Segundo a mídia japonesa, Aso recomendou aos seus familiares que não prolonguem sua vida por meio de tratamento médico.

COMpra de títulos

Para tentar fazer frente à crise, o Banco Central japonês dobrou a meta de inflação do país, de 1% para 2%, e aprovou a compra ilimitada de títulos da dívida pública para estimular a economia.

As alterações eram esperadas após os discursos do novo premiê, Shinzo Abe, que assumiu em dezembro. Abe defendeu reformas arrojadas para enfrentar a deflação, a valorização do iene e o baixo crescimento econômico.


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