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Hillary embarga voz ao depor sobre Benghazi

DE WASHINGTON

Em sabatina no Senado que incluiu voz embargada e discussões acirradas, Hillary Clinton assumiu ontem responsabilidade por falhas de comunicação após o atentado ao consulado dos EUA em Benghazi (Líbia) e ressaltou novos reforços de segurança.

A secretária de Estado, porém, negou ter participado do relatório que excluiu a possibilidade de terrorismo passado à embaixadora Susan Rice, encarregada de informar o Congresso do ocorrido em 11 de setembro de 2012.

"Eu não estava focada em relatório. Estava focada em manter nossa gente a salvo", respondeu ao ser indagada sobre a apresentação, lembrando que o presidente Barack Obama mencionou "atos de terror" e ela citou "militantes fortemente armados" no dia seguinte ao ataque.

O erro levantou dúvidas sobre a adequação da segurança diplomática e atraiu críticas a Rice, que representa os EUA na ONU e foi levada a abdicar da sucessão de Hillary.

"Como já disse muitas vezes desde o dia 11 de setembro [de 2012], eu assumo a responsabilidade", afirmou a secretária de Estado.

"Ninguém está mais comprometido do que eu em descobrir o que houve. Estou determinada a deixar o Departamento de Estado e nosso país mais seguro e forte."

O esperado depoimento à Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre os incidentes que culminaram no assassinato do embaixador Chris Stevens e de outros três americanos durou mais de três horas e ocorreu às vésperas de Hillary deixar o governo por motivos pessoais.

Hillary deveria ter dado seu depoimento em dezembro, mas um problema de saúde impediu sua presença.

A secretária evitou o confronto com seu maior crítico, o senador John McCain. A discussão mais acirrada veio quando outro republicano, Ron Johnson, perguntou por que os americanos resgatados em Benghazi não foram indagados sobre o ataque.

"Havia quatro americanos mortos. Se era por causa de protestos ou porque um cara resolveu sair à noite e matar americanos, qual a diferença? Nosso trabalho é descobrir o que houve e fazer o que podemos para evitar que ocorra de novo", exaltou-se.

Antes, sua voz embargara ao falar da chegada dos corpos dos diplomatas mortos.


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