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Dilma e Cristina debatem relação com Europa

Presidentes discutem proposta de integração com o bloco a ser entregue no fim do ano

SYLVIA COLOMBO ENVIADA ESPECIAL A SANTIAGO

Em conversa realizada ontem na cúpula da CELAC, as presidentes Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina) discutiram uma proposta de integração com a União Europeia, a ser entregue no último trimestre.

"É preciso discuti-la antes dentro do âmbito do Mercosul, e, para isso, é preciso esperar a eleição no Paraguai (em abril). Nós somos países emergentes, eles (Europa) têm desenvolvimento industrial consolidado. É necessário debater as assimetrias", disse Cristina Kirchner à imprensa, após o encontro em Santiago.

Antes, Dilma esteve com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, com quem conversou sobre o comércio bilateral.

Segundo a assessoria de imprensa de Peña Nieto, foram discutidas estratégias para levar investidores brasileiros ao México. Hoje, há mais investidores mexicanos no Brasil do que ao contrário. Peña Nieto também convidou Dilma a visitar seu país.

Mais cedo, o chileno Sebastián Piñera recebeu Dilma no palácio de La Moneda. Foram assinados três tratados.

Na área científica, ficou acertado que o Brasil utilizará a base chilena de Eduardo Frei para a reconstrução de sua base na Antártida, incendiada no ano passado.

Na área educacional, os dois países firmaram acordo para facilitar a equivalência da validade de diplomas e o incentivo para intercâmbios universitários. Também foi assinado um acordo para incrementar as trocas culturais.

LAÇOS

Em declaração à imprensa, Dilma destacou a importância do Chile para companheiros de geração. "Muitos vieram viver aqui durante a ditadura militar. Temos laços econômicos, humanos e pessoais."

A presidente brasileira anunciou que foi discutido um plano de integração rodoviária e ferroviária para ligar os portos do Atlântico e do Pacífico.

Piñera ressaltou que a amizade de ambos os países é "sem fronteiras", "não só porque não temos fronteiras físicas, mas porque nossa amizade é histórica".

Ambos afirmaram também que conversaram sobre modos de ampliar o comércio bilateral e firmar novos acordos de cooperação energética.

A presidente brasileira ainda se encontrou com a alemã Angela Merkel.


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