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Militantes islamitas fogem de Timbuktu

Exércitos de França e Mali entram em cidade histórica; Reino Unido oferece tropas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os Exércitos da França e do Mali entraram ontem na cidade de Timbuktu, afugentando os radicais islâmicos que detinham o controle dessa cidade no norte malinês.

A operação incluiu cerca de mil soldados franceses e 200 do Mali, apoiados por helicópteros e paraquedistas.

É um avanço da intervenção francesa, iniciada em 11 de janeiro, a pedido do governo malinês e com respaldo da ONU. Islamitas ocupavam o norte desde o início de 2012, após golpe militar.

Horas antes do novo avanço, o premiê britânico, David Cameron, disse ao presidente francês, François Hollande, por telefone, que seu país está preparado para enviar uma "quantidade considerável" de militares ao Mali.

Segundo Downing Street, Cameron disse estar "ansioso" para dar mais apoio militar à França. Ele, no entanto, destacou que os militares não participarão de combates.

Até agora, o Reino Unido contribuiu com dois aviões para o transporte de tropas.

Um porta-voz do Exército francês disse que os combates dentro de Timbuktu foram evitados para proteger o patrimônio da humanidade -a cidade abriga santuários de centenas de santos islâmicos.

No entanto, de acordo com o prefeito de Timbuktu, refugiado na capital, os insurgentes atearam fogo em uma biblioteca antes de fugir. Manuscritos históricos teriam sido destruídos na ação.

Durante sua ocupação da cidade, os islamitas vinham aplicando uma interpretação rígida da sharia (lei islâmica), incluindo amputações e apedrejamentos. Música e cigarro foram proibidos na região.

Ontem, o Movimento Nacional de Liberação de Azawad afirmou ter expulsado salafistas de Kidal e Tenwaztine, no extremo norte do país.

Esse grupo separatista tuaregue havia se aliado aos militantes da Ansar al Din, no início. Laicos, porém, eles se separaram dos islamitas e ofereceram ajuda ao governo.

ARGÉLIA

Na vizinha Argélia, autoridades disseram ontem que homens armados atacaram um duto de gás no norte do país, matando dois seguranças.

O ataque ocorreu no mesmo mês em que militantes islamitas fizeram centenas de reféns em um campo de exploração de gás, matando 60.

O comando americano na África se prepara para estabelecer uma base para drones na região, da qual sairão missões de vigilância de grupos extremistas. A base poderá ser instalada no Níger.


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