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Embates violentos no Egito deixam 1 morto e 54 pessoas feridas

Manifestantes rumam a palácio e exigem renúncia do presidente Mohamed Mursi

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

No oitavo dia de violência no Egito, milhares de manifestantes rumaram ontem ao palácio do presidente islamita Mohamed Mursi, entrando em conflito com as forças de segurança do país. Um jovem foi morto a tiros no Cairo, e 54 pessoas ficaram feridas.

Os embates ocorrem enquanto surgem sinais de que a oposição está dividida. Houve ontem críticas a respeito da reunião entre Mursi e líderes opositores, no dia anterior. Parte da oposição era contrária a esse encontro.

Cerca de 60 pessoas morreram durante a recente onda de protestos, no que tem sido apontada como a pior crise política do país desde os levantes de 2011 -que derrubaram o ditador Hosni Mubarak.

Cerca de 6.000 reuniram-se ontem no exterior do palácio presidencial, batendo nos portões e atirando pedras e sapatos. Ao menos uma bomba foi lançada, enquanto manifestantes entoavam "saia, saia" para Mohamed Mursi.

As forças de segurança reagiram com canhões de água e com gás lacrimogêneo e puseram também fogo nas tendas dos manifestantes. Um vídeo feito pela Associated Press mostra um manifestante sendo despido e espancado.

O governo afirma que os grupos de oposição por trás da violência serão "responsabilizados politicamente".

Milhares protestavam paralelamente na praça Tahrir e na cidade de Port Said, onde têm sido registrados os confrontos mais violentos.

Nesse local, manifestantes ameaçaram paralisar o estratégico canal de Suez, por onde passa larga porção do comércio marítimo mundial.

A oposição diz que Mursi monopoliza o poder no Egito e que ele tem falhado em sanar os problemas da nação.


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