Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Análise

Prática ainda é motivo de polêmica pelo mundo

CLÁUDIA COLLUCCI DE SÃO PAULO

Prática em vigor há quase 30 anos, a barriga de aluguel ainda desperta polêmica em todo o mundo justamente por não haver consenso sobre ela.

À luz da bioética, o aluguel de útero é tido como inaceitável. Autores como Leocir Pessini acreditam que a prática seja "imoral e ilícita" porque leva à "coisificação" do ser humano, violando a sua dignidade.

Do ponto de vista médico, não haveria imoralidade quando o objetivo é ajudar de alguma forma pessoas a realizar o sonho de ter uma família. Ou seja, seria ético tornar possível esse sonho.

Sob o aspecto do direito, segue a legislação de cada país. Na Europa, países como Itália, França e Alemanha vetam a barriga de aluguel. Na Ucrânia e em alguns Estados americanos, o comércio de útero é legal.

No Brasil, não existe legislação que normatize ou regule a questão. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina criou normas para o procedimento, mas não tem força de lei para solucionar possíveis conflitos.

E a única forma de regular tudo isso é por meio de legislação. Do contrário, corremos o risco de enfrentar situações como na Tailândia.

Lá, a polícia desbaratou uma quadrilha que vendia pela internet o serviço de barriga de aluguel e mantinha as grávidas confinadas em um sítio em Bancoc.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página