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Brasil quer abrir mais portas na África para enfrentar a China

Exportações ainda não cobrem as compras de petróleo e gás

FERNANDA ODILLA ENVIADA ESPECIAL A MALABO (GUINÉ EQUATORIAL)

Disposta a abrir mais portas para empresas brasileiras e enfrentar a concorrência chinesa na África, a presidente Dilma Rousseff participa hoje em Malabo, na Guiné Equatorial, de encontro com chefes de Estado sul-americanos e africanos. Amanhã, ela segue para a Nigéria.

Dilma, contudo, não tem como meta reduzir o histórico deficit da balança comercial entre Brasil e África, que no ano passado superou os US$ 2 bilhões, em especial por causa das importações de petróleo e gás africanos.

Tanto o Itamaraty quanto o Ministério do Desenvolvimento afirmam que o governo pretende manter a tendência de crescimento das vendas à África. Entre 2002 e 2012, as exportações do Brasil aumentaram 416% para o continente africano.

Apesar de terem disparado, as exportações ainda não são suficientes para superar o montante gasto com importação de petróleo e gás da África, que também cresce.

Ano passado, o Brasil gastou US$ 14,2 bilhões com produtos africanos e vendeu R$ 12,2 bilhões ao continente.

"Nossa preocupação não é eliminar o deficit", afirma Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

"Há ainda, entre nossas regiões, um sério deficit de conhecimento mútuo, conectividade e ligação física. Podemos comemorar, por outro lado, o fato de o intercâmbio comercial entre as duas regiões ter se multiplicado por cinco entre 2002 e 2012", disse ontem o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) durante discurso na 3ª Cúpula ASA (América do Sul e África), que reúne 66 países.


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