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Senado argentino aprova acordo com Irã para investigar atentado

Ataque deixou 85 mortos em 1994; proposta ainda vai à Câmara

SYLVIA COLOMBO DE BUENOS AIRES

Depois de mais de dez horas de intenso debate, foi aprovado ontem no Senado argentino, por 39 votos a 31, o polêmico acordo de colaboração com o Irã para investigar o atentado à entidade judaica Amia, em Buenos Aires. Ocorrido em 18 de julho de 1994, o ataque deixou 85 mortos.

Agora, o projeto passará à Câmara, onde pode virar lei na próxima quarta-feira.

Há muita resistência em relação à proposta, principalmente da oposição, de entidades judaicas e de familiares das vítimas. Eles acham que o acordo protege eventuais culpados, por reduzir as investigações a pessoas que já eram buscadas pela Interpol e limitar os interrogatórios a território iraniano -a Justiça argentina ficaria afastada das principais decisões.

"Se esse acordo for aprovado, será uma derrota institucional, como foram as leis de Obediência Devida e Ponto Final [que nos anos 80 indultou responsáveis pela repressão da ditadura]", disse a senadora Maria Eugenia Estenssoro, da Coalizão Cívica.

Investigações nos anos 90 haviam apontado um vínculo do atentado com o Irã, mas não houve condenações.

TV ESPORTIVA

A presidente argentina, Cristina Kirchner, apresentou na noite de ontem um canal aberto de programação esportiva, o DeporTV, ao lado de celebridades da área, como o técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella.

É o segundo avanço nesse front -em 2009, o governo anunciou o programa Futebol para Todos, através do qual passou a transmitir os torneios de primeira e segunda divisões pela TV pública.

Para isso, o kirchnerismo pressionou a Associação do Futebol Argentino a romper um contrato com a emissora de TV paga do grupo Clarín.

"Nós tivemos de chegar para que todos pudessem ver o futebol", disse Cristina. Segundo a presidente, quem não gosta de esporte deve assistir ao novo canal de qualquer maneira, "porque as meninas são muito bonitas".


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