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Cardeais terão padre confessor à disposição

DOS ENVIADOS A ROMA

Quando as portas da Capela Sistina se fecharem, na terça-feira, os 115 cardeais que participarão do conclave não terão apenas o afresco do Juízo Final de Michelangelo para orientá-los na escolha do próximo papa.

Eles também poderão pedir ajuda espiritual a um confessor, escalado para ouvir eventuais pecados cometidos ou imaginados durante o período de isolamento.

O confessor, cuja identidade é mantida em sigilo, não precisa ocupar o mesmo posto na hierarquia da igreja. Basta que faça o juramento de segredo absoluto e fique no Vaticano à disposição dos cardeais eleitores até o anúncio do novo pontífice.

"Mas isso só será necessário, imagino, se o conclave se estender por vários dias. Não no caso de um conclave que dure dois ou três dias", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Além do religioso, os cardeais terão o apoio de uma equipe para organizar o processo de votação e de funcionários como cozinheiros, faxineiros e guardas. Todos, claro, sob a condição de reserva absoluta sobre o que acontecerá no conclave.

Até o fim do confinamento, ninguém poderá ter contato com o mundo exterior. Os cardeais não poderão usar internet ou telefone nem ler jornais. Haverá exceção em casos como morte na família.

"A Constituição diz apenas que eles não podem ter acesso a jornais, revistas e TV. Se acontecer algo urgente, caberá a quem está de fora analisar a gravidade e tentar um contato", disse o padre Lombardi. (BMF, FS E FM)


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