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Suspeito de crimes lesa-humanidade é eleito no Quênia

Premiê Raila Odinga, que concorria à Presidência com Uhuru Kenyatta, tentará impugnar resultado eleitoral

Protestos violentos já foram relatados no oeste do país; parte do comércio de Mombaça permanece fechado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após a Comissão Eleitoral Independente do Quênia anunciar a vitória de Uhuru Kenyatta para a Presidência do país por uma pequena margem de votos, o candidato derrotado e premiê, Raila Odinga, anunciou que tentará impugnar o resultado do pleito no Supremo Tribunal por irregularidades.

Kenyatta, que angariou 50,07% dos votos e tem atualmente o cargo de vice-primeiro-ministro, responde por crimes de lesa-humanidade no Tribunal Penal Internacional. Ele é suspeito de ter provocado distúrbios na última eleição presidencial, em 2007, quando o anúncio da vitória de Mwai Kibaki sobre Odinga provocou uma onda de violência que resultou em mais de mil mortos.

Já Odinga, outro favorito da eleição, obteve 43,3% dos votos. Após anunciar que contestará o resultado das eleições na Justiça, ele pediu calma aos seus partidários: "Qualquer ato de violência pode destruir esta nação para sempre e não servirá ao interesse de ninguém".

No entanto, foram relatados protestos violentos no oeste do país, em Kondele, onde a polícia lançou gás lacrimogêneo para conter manifestantes pró-Odinga que jogavam pedras em veículos e em forças policiais.

Parte do comércio de Mombaça, na costa, também permaneceu fechado.

Na terça, dia da votação, 15 pessoas foram mortas nessa cidade em distúrbios relacionados às eleições.

Os EUA já haviam sinalizado, antes do resultado, que a vitória de Kenyatta traria consequências negativas para as suas relações diplomáticas com o Quênia.


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