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Colega deve estar 'passando apuros', diz d. Raymundo

FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A ROMA

Em rara entrevista de um cardeal brasileiro nos últimos dias, d. Raymundo Damasceno Assis disse ontem que os "papáveis" mais lembrados pela imprensa -incluindo o compatriota d. Odilo Scherer- têm algum grau de apoio de outros cardeais e previu que o conclave terminará até o fim da semana, devido ao bom andamento das reuniões preparatórias.

Descontraído e bem-humorado, d. Raymundo, 76, foi o único dos cinco cardeais do Brasil a dar entrevista mais extensa desde o início das reuniões preparatórias. Ele disse que está tranquilo por não figurar entre os "papáveis": "Imagino que d. Odilo deva estar passando apuros".

"É muito difícil dizer se alguém tem realmente a convergência da maioria dos votantes, mas, se apareceu na imprensa, temos de admitir a possibilidade de um desses cardeais serem eleitos", acrescentou.

O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) ressaltou, no entanto, que a escolha ainda está aberta: "Pode haver surpresa. Se o futuro papa já estivesse definido com antecedência, não precisaria de conclave".

Ele revelou que ocupará o quarto 418 da Casa Santa Marta, onde os 115 cardeais se instalam na terça-feira de manhã, horas antes do início oficial do conclave. Previu que o papa deve sair rapidamente porque as reuniões preparatórias, que terminam hoje, "deram, de certa forma, o perfil do novo papa".

Mas o cardeal, mineiro de Capela Nova, levará roupa para sete dias.


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