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Genro chama Chávez de pai e 'herda' Vice-Presidência

DA ENVIADA ESPECIAL A CARACAS

"Diante meu pai, o comandante Hugo Chávez, comandante supremo da revolução bolivariana, eu juro", disse Jorge Arreaza ao tomar posse como vice-presidente ante o caixão do sogro.

O local da solenidade, na última sexta, e o uso da palavra "pai" dá dimensão do peso do laço de família na ascensão de Arreaza, 39, ao posto de novo número 2 do governo da Venezuela.

Segundo o presidente interino Nicolás Maduro, a nomeação para o cargo do também ministro da Ciência e Tecnologia e marido de Rosa Virgínia, filha de Chávez, foi uma "ordem" do mandatário.

Com o novo vice, Maduro sela pacto de importância real e simbólica com um dos herdeiros de sangue de Chávez -vários da família tem cargos na estrutura estatal e exercem poderio político no Estado da família, Barinas.

Considerado dedicado ao trabalho e disciplinado, Arreaza faz parte de um setor de classe média alta que aderiu ao projeto chavista.

Formado em Relações Internacionais pela UCV (Universidade Central da Venezuela), onde depois foi professor de Rosa Virgínia, e com mestrado na Inglaterra, é parente, por parte de mãe, de um inimigo do chavismo, o jornalista Alberto Ravell, de quem é afilhado.

"Jorge sempre foi um estudante e um professor dedicado e respeitado. Mas surpreende essa guinada ideológica. Não era seu perfil na universidade", diz o professor de Relações Internacionais da UCV, Carlos Romero, crítico do chavismo.


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