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Armistício com o Sul é inválido, diz Pyongyang

Jornal oficial, porém, não detalha medidas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O jornal oficial norte-coreano "Rodong Sinmun" publicou ontem artigo dizendo que o Exército do país declarou inválido o armistício com a Coreia do Sul, decretado em 1953 após a Guerra da Coreia, que separou os dois países.

O texto saiu no mesmo dia em que começaram os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul e três dias após a ONU impor mais sanções à Coreia do Norte, devido ao teste nuclear feito pelo país comunista -uma das ditaduras mais fechadas do planeta- em 12 de fevereiro.

Na quinta, o governo norte-coreano já ameaçara cancelar o armistício; o artigo reitera a ameaça, mas não dá detalhes de como isso será feito. Ontem, os norte-coreanos não atenderam à "linha vermelha", telefone criado para que o governo do país e o sul-coreano se comuniquem.

A Guerra da Coreia (1950-53) nunca foi oficialmente encerrada -os dois países estão em trégua desde então. A movimentação mais grave ocorreu em 1996, quando tropas norte-coreanas se deslocaram para a fronteira. Os militares se retiraram dias depois.

EXERCÍCIOS MILITARES

Cerca de 10 mil soldados sul-coreanos e 3.000 americanos iniciaram ontem uma rodada de exercícios, que os dois países promovem anualmente -os EUA têm uma base na Coreia do Sul. Pyongyang classificou as operações de "ameaça de guerra".

Apesar da movimentação, o comando militar da Coreia do Sul considera que a ação do país comunista não representa uma ameaça. Tanto americanos quanto sul-coreanos acreditam que o país comunista ainda não tem tecnologia para fazer um míssil que atinja território dos EUA.

Analistas internacionais, no entanto, creem que Pyongyang já tenha combustível suficiente para produzir bombas nucleares rudimentares.

Ainda ontem, o Tesouro norte-americano decidiu impor sanções ao Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, a principal instituição de câmbio do país. "Os EUA não aceitarão a Coreia do Norte como um Estado nuclear", declarou Tom Donilon, assessor de segurança nacional da Casa Branca.


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